A agência de notícias britânica Reuters baseado, com base em três fontes de Moscou, que os mercenários - que o governo russo não reconhece e cujas leis preveem penas de 16 anos de prisão para elementos paramilitares - pertencem ao Grupo Wagner, que já terá intervindo noutros cenários de conflito como a Síria, Ucrânia, Sudão e República Centro-Africana.
Yevgeni Shabaiev, um ex-militar que lidera um comitê de defesa de antigos combatentes russos, afirmou que dois voos saíram de Moscou para Cuba com membros do Grupo Wagner, que chegaram no início da semana à Venezuela.
“Foram enviados para oferecer proteção direta a Maduro”, afirmou Shabaiev, que adianta terem sido movimentados cerca de 400 mercenários.
Kremlin sem comentar
O governo russo absteve-se de comentar a notícia veiculada pela Reuters esta sexta-feira. Até, porque nunca reconheceram que haja paramilitares do Grupo Wagner em missões armadas no estrangeiro
As estimativas divulgadas por alguma comunicação social dão conta de que o Grupo Wagner e formada por cerca de três mil combatentes, a maioria soldados que serviram nas forças especiais do exército russo.
Segundo o jornal russo Fontanka, citado pela agência Reuters, o fundador do grupo paramilitar é Dmitri Utkin, um antigo oficial dos serviços secretos, condecorado por Vladimir Putin.
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