A nova estação é no mesmo local da antiga, instalada em 1984 na Península Keller, na Ilha Rei George. A primeira base abrigou pesquisadores até fevereiro 2012. Apesar do incêndio, as pesquisas brasileiras não pararam. Na Ilha Rei George, os trabalhos foram desenvolvidos em uma estação provisória, montada ao lado da base consumida pelo fogo. Os módulos emergenciais (foto) são usados enquanto os pesquisadores aguardam o final da reconstrução. A nova estação terá 4,5 mil m², poderá acomodar até 64 pessoas e terá 17 laboratórios, além de alojamentos e espaços de convivência e de lazer. Construído em um local inóspito, o complexo terá condições de suportar temperaturas negativas, nevascas e ventos de até 200 quilômetros por hora. A estrutura ainda terá sistemas de, alarme e combate a incêndios.
Para
Lembrar, os preparativos para reconstruir a estação tiveram início ainda em
2012, com a retirada dos escombros da antiga base. Após, a Marinha lançou um
edital para obra do novo complexo, concluído em 2014 sem propostas. Uma nova licitação
foi aberta e, em 2015, foi confirmada a empresa chinesa Ceiec para executar o
empreendimento. Como só é possível trabalhar na Ilha Rei George durante o verão
antártico (outubro a março), a empresa executou a obra em módulos. A Ceiec
preparou os módulos na China, no período de inverno, e transportou e montou as
estruturas no verão.
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