O
ditador Nicolás Maduro lamentou a morte de ambos e ordenou uma investigação
sobre a queda da aeronave. A oposição, porém, colocou Maduro contra a parede.
Juan Guaidó disse, no Twitter, que as mortes dos membros das Forças Armadas
eram resultado da falta de manutenção das aeronaves.
"É
necessário perguntar por quanto tempo a dor e a dor serão constantes na família
militar. Quantos oficiais mortos adicionam falhas de manutenção? Hoje, a
aviação está sofrendo porque há mais duas vítimas de corrupção e mal-entendidos
nas Forças Armadas", escreveu Guaidó.
A
Rússia é o principal parceiro militar da Venezuela. No decorrer deste ano, a
Rússia enviou vários militares ao país sul-americano sob a justificativa de
realizar manutenção dos equipamentos russos comprados pelo regime de Maduro. Em
5 de outubro, as duas nações renovaram os contratos de "apoio e
assessoria" em matéria militar e energética.
Trazendo
esta parceria para as discussões sobre a morte dos dois militares nesta
quarta-feira, a presidente da ONG venezuelana Control Ciudadano, Rocío San
Miguel, questionou as falhas que ocorreram no Sukhoi Su-30. Segundo a advogada
"não é normal que um avião de combate como o Sukhoi 30, 'em boa
manutenção' tenha uma falha no controle de voo no momento da decolagem",
ou que o sistema de ejeção falhe, já que "os assentos do Su-30 foram
projetadas para serem ejetados com sucesso mesmo em baixa altura".
"As
perguntas são: Por que ele não abriu o paraquedas de GB Márquez Morillo? Por
que Cap Salazar morreu queimado dentro do avião?", escreveu ela no
Twitter.
Um
acidente com um Sukhoi Su-30 das Forças Armadas venezuelanas já havia ocorrido
em setembro de 2015 na fronteira com a Colômbia, quando morreram dois capitães
e a aeronave ficou totalmente destruída.
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