A
Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), coordenou as atividades do Exercício
Técnico SAR (do inglês, Search And Rescue, Busca e Salvamento) de 2019. O
Exercício tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de
técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea - Busca e
Salvamento, possibilitando identificar as potencialidades e as necessidades de
aperfeiçoamento do processo de preparo das Unidades Aéreas subordinadas ao
Comando de Preparo.
Neste
ano, o Exercício foi dividido em duas fases. A primeira etapa ocorreu de 03 a
07 de junho e também foi sediada na Ala 12. Na oportunidade, o Esquadrão Puma
(3º/8º GAV) realizou o treinamento de içamento de tripulantes, a partir do
convoo de um navio. Nessa ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Oceânico, que
agregou mais conteúdo aos participantes do Exercício, com o foco na
interoperabilidade entre a Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira
(FAB).
A
segunda fase do Exercício ocorreu no período de 04 a 20 de novembro e reuniu os
seguintes Esquadrões: Orungan (1°/7° GAV), sediado na própria Ala 12; Phoenix
(2º/7º GAV), na Ala 3; Esquadrão Netuno (3º/7º GAV), na Ala 9; e Pelicano
(2º/10ºGAV) e Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), oriundos da Ala 5.
Ao longo de 15 dias, esses Esquadrões operacionais participaram de diversas
atividades, com o objetivo de aprimorar as técnicas de Busca e Salvamento,
tanto em um cenário terrestre quanto no marítimo. Umas das metas do treinamento
foi a implantação de uma doutrina de buscas, no cenário terrestre, por parte dos
Esquadrões da Aviação de Patrulha.
A
estratégia adotada pela direção foi a de possibilitar a troca de experiências
entre as Unidades de Patrulha, especializadas em buscas no mar, e o Esquadrão
Pelicano, especialista em busca na terra. A troca de conhecimentos auxiliará as
equipagens de Patrulha nos estudos para a implantação de uma doutrina para
atuação no cenário terrestre. Ainda durante o Exercício, o Esquadrão Pelicano
treinou o lançamento do Bote SAR, que garante uma maior sobrevida ao náufrago, em
caso de avistamento no mar, aumentando as chances de resgate com vida, enquanto
aguarda a chegada de alguma unidade de salvamento.
"A
Ala 12 gerenciou todos os seus recursos para prover os meios necessários,
criando um ambiente favorável para a capacitação dos recursos humanos e a
interação homem-máquina, tornando-os um conjunto extremamente eficaz na missão
de salvar vidas", concluiu o Chefe do Estado-Maior da Ala 12,
Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria.
Agência
Força Aérea
Fotos:
Ala 12
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