A
nova estrutura abrange 17 laboratórios, que abrigarão projetos de pesquisa e
experimentos de diferentes disciplinas. O início das pesquisas foi marcado pelo
lançamento de um balão meteorológico. Os dados coletados vão ser aproveitados
para a análise da dinâmica atmosférica do local e suas interações com a América
do Sul.
O
vice-presidente da República, Hamilton Mourão, destacou o papel da nova base
para o desenvolvimento científico e para aspectos diversos, como a melhoria das
atividades de previsão do tempo para o Brasil e a América do Sul.
“O
plano de ação da ciência antártica para o Brasil terá melhores condições para
desenvolver programas científicos que aumentem a participação brasileira no
sistema do trabalho antártico, que envolve além do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais e Fundação Oswaldo Cruz, de 13 universidades, contando com
250 pesquisadores”, comentou o vice-presidente.
O
comandante da Marinha do Brasil, Ilques Barbosa, ressaltou a importância da
presença brasileira por meio da reconstrução da base tanto para experiências
científicas quanto para participar da governança da região.
“A
base possibilitará a presença brasileira em uma plataforma sustentável que
permitira conhecer melhor este enorme continente de características ímpares,
bem como reafirmar compromisso do Brasil como membro consultivo do tratado para
participar das decisões sobre os destinos dessa região”, pontuou.
Histórico
A
Estação Comandante Ferraz foi criada em 1984. Passou por ampliações em anos
seguintes, como em 1985 e passou a ser ocupado durante todo o ano. Em razão da
sua atuação, o Brasil foi incorporado como membro consultivo do Tratado da
Antártica.
Em
2012, a base foi atingida por um incêndio de grandes proporções. Na ocasião,
dois militares morreram e 70% das suas instalações foram perdidas. O novo
prédio foi erguido ao lado da atual base, que tem estrutura provisória.
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