A
Otan decidiu suspender temporariamente as atividades de treinamento para o
exército e as forças de segurança iraquianas. A decisão ocorre na sequência da
operação americana que matou o general Qassim Soleimani, comandante da Força
Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, do Irã, nos
arredores de Bagdá.
A
missão, que havia sido implementada a partir de 2018, conta com centenas de
soldados de países-membros da Otan e é responsável pelo treinamento de forças
iraquianas para combater o grupo Estado Islâmico.
Neste
sábado (04/01), o porta-voz da Otan Dylan White destacou que a suspensão
temporária do treinamento não significa o fim da missão. "A missão da Otan
continua, mas as atividades de treino estão temporariamente suspensas",
declarou White, que disse ainda não haver prazo para a retomada.
O
porta-voz da Otan também disse que o secretário-geral da aliança, Jens
Stoltenberg, e o secretário de defesa dos EUA, Mark Esper, conversaram por
telefone depois dos últimos acontecimentos.
"A
Otan está acompanhando de muito perto a situação na região. Permanecemos em
contato próximo e regular com as autoridades americanas", destacou White,
observando que a "segurança do pessoal aliado é primordial” e que todas as
precauções necessárias continuam sendo tomadas.
Ainda
segundo o porta-voz, a missão de treinamento no Iraque é composta por várias
centenas de pessoas e, a pedido do governo local, está ajudando a fortalecer as
forças iraquianas e a impedir o regresso do Estado Islâmico.
Por
temor de represálias, a coalizão internacional antijihadista liderada pelos EUA
também reduziu suas operações no país e reforçou a segurança de suas bases no
Iraque, segundo uma autoridade americana em Bagdá. Depois do ataque que
resultou na morte do general iraniano, os EUA também anunciaram o envio de mais
3.500 soldados à região.
Deutsche
Welle
Nenhum comentário:
Postar um comentário