Até
o momento, a instituição militar americana alocou US$ 50 milhões (cerca de R$
250 milhões) a um extenso programa de modernização dos U-2.
Conforme
publicou a revista Aviation Week, o programa será financiado até ao ano fiscal
de 2025 e faz parte da tentativa dos EUA de renovar e aumentar o papel
estratégico e tático de sua plataforma de inteligência, vigilância e
reconhecimento (ISR, na sigla em inglês).
A
modernização sinalizaria que a Força Aérea americana não pretende substituir
sua frota de U-2, lendário símbolo ainda da Guerra Fria, pelos drones RQ-4
Global Hawk.
Aumento
do tempo de serviço
Apesar
da necessidade de modernização, as aeronaves ainda estão longe do tempo limite
de sua exploração.
"A
maioria desses jatos foram construídos no final dos anos 80 e nos anos 90 e só
tiveram em média 17 mil horas de voo, ou seja, [eles] têm ainda 80% de vida
útil e muito a dar", disse à mídia Irene Helley, diretora do programa do
U-2 da Lockheed Martin Skunk Works.
Os
aviônicos da família dos U-2 serão atualizados, algo que não acontece desde a
virada do milênio.
Desta
forma, os aviônicos modernizados serviriam como espinha dorsal das capacidades
aprimoradas para cumprir as missões.
A
atualização também se faz necessária devido à redução do número de empresas que
podem fornecer peças mais antigas.
Novo
computador
Um
dos elementos chave da atualização é o novo computador de missão, o Enterprise
Mission Computer 2 (EMC2, na sigla em inglês), o qual permitirá que a aeronave
se integre em novos níveis de segurança com outros sistemas pelo ar, espaço,
mar, terra e espaço cibernético.
Telas
sensíveis ao toque com grande resolução serão instaladas para que os pilotos
possam ter maior visibilidade do espaço físico em que se encontram.
"Elas
vão ter uma resolução por pixel maior, assim como serão sensíveis ao toque. Nós
também pretendemos atualizar outros sistemas do cockpit para torná-los de
acordo com padrões mais modernos", declarou Sean Thatcher, gerente do
programa de modernização do U-2.
Também
o EMC2 permitirá maior comunicação entre os U-2 e outras aeronaves da Força
Aérea dos EUA.
Sputnik
News
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