Composta
por 22 pessoas, entre militares e civis, a equipe está produzindo máscaras do
tipo Face Shield, em impressoras 3D do Laboratório de Robótica e Inteligência
Computacional do IME, do Centro Tecnológico do Exército e também em impressoras
particulares de professores e ex-alunos. O propósito é fornecer um kit às
unidades de saúde, contendo material para a montagem das máscaras com o manual
de instruções simplificado.
A
primeira etapa do projeto iniciou com a produção de um pequeno lote, em fase de
teste, e entregue à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital
Central do Exército, no Rio de Janeiro (RJ). A ação será ampliada, já nas
próximas duas semanas, com previsão de entrega de até 900 máscaras. A parceria
com a Associação de ex-alunos do IME (Alumni IME) assegurou recursos, por meio
de ações colaborativas, para a aquisição dos materiais necessários à fase
corrente do projeto.
O
professor Paulo Rosa, Chefe do Laboratório de Robótica e Inteligência
Computacional do IME, explicou que o projeto original, disponibilizado
livremente por um fabricante de impressoras, precisou de ajustes e que a
resposta rápida da equipe em produzir as peças foi, em grande parte, fruto da
familiaridade com outros projetos de robótica. “Apesar do trabalho individual
de cada membro do grupo, que a cada duas horas verifica o processo de uma
produção muito lenta, acreditamos que agora estamos suprindo uma demanda que
poderá ser atendida pela indústria nacional, com foco e direcionamento
adequados”, avaliou.
Assim
como o Exército, a Marinha também tem unido esforços com profissionais civis
para a produção de máscaras hospitalares, que utilizam a mesma tecnologia. O
Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN) está com oito
impressoras 3D dedicadas, exclusivamente, à produção de proteção facial.
A
Operação Covid-19
O
Ministério da Defesa ativou, em 20 de março, o Centro de Operações Conjuntas,
para atuar na coordenação e no planejamento do emprego das Forças Armadas no
combate à Covid-19. Nesse contexto, foram ativados dez Comandos Conjuntos, que
cobrem todo o território nacional, além do Comando Aeroespacial (COMAE), de
funcionamento permanente. A iniciativa integra o esforço do governo federal no
enfrentamento à pandemia e recebeu o nome de Operação Covid-19.
As
demandas recebidas pelo Ministério da Defesa, de apoio a órgãos estaduais,
municipais e outros, são analisadas e direcionadas aos Comandos Conjuntos para
avaliar a possibilidade de atendimento. De acordo com a complexidade da
solicitação, podem ser encaminhadas ao Gabinete de Crise, que determina a
melhor forma de atendimento.
Ministério da Defesa (MD)
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