A Marinha do Brasil (MB), representada pelo Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Maurício Corrêa de Souza, participou do Exercício MILEX 23, cujo objetivo foi aumentar a capacidade de um Comando/Estado-Maior constituído de planejar, comandar e controlar uma operação militar da UE, incorporando um grupo de batalha real como o primeiro passo para a operacionalização da capacidade de Força de Reação Rápida da UE (EU Rapid Deployment Capacity - EU RDC), que deve estar efetiva em 2025.
Após um período de planejamento e exercício de Posto de Comando, ocorrida ente 18 de setembro e 6 outubro, a segunda fase da MILEX-23 ocorreu entre os dias 7 e 27 de outubro e visou à execução de uma Operação Anfíbia. Ao todo, nove países da UE enviaram tropas e meios: Áustria, França, Hungria, Irlanda, Itália, Malta, Portugal e Romênia, sob a liderança da Espanha. Foram aproximadamente 2800 militares, constituindo-se no primeiro exercício militar no terreno, em condições reais, realizado pela UE.
O Oficial brasileiro embarcou no Porta-Helicóptero Anfíbio (PHA) Tonnere, pertencente à Marinha Nacional Francesa (MNF), compondo, como observador, o Estado-Maior do Régiment d'Infanterie Chars de Marine (RICM), regimento embarcado que nucleou a Componente de Combate Terrestre do Grupo-Tarefa Anfíbio francês no exercício.
A participação da MB faz parte da parceria estratégica existente entre Brasil e França, particularmente daquela firmada entre o CFN e 9ª Brigada de Infantaria de Marinha (9eBIMa), cujo propósito é fortalecer a cooperação no âmbito do desenvolvimento das Operações Anfíbias.
Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN)
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