Em 5 de fevereiro, chegou à I Brigada Aérea da Fuerza Aérea Argentina — após um voo de traslado que teve início nos Estados Unidos e escalas no México, Equador e Peru — o primeiro de dois Embraer ERJ-140LR adquiridos em novembro de 2023.
A entrada em serviço dessa aeronave fez parte do programa originado pelo ex-comandante da Fuerza Aérea Argentina para a modernização da frota de transporte, e representa um salto evolutivo de quase três décadas no segmento das aeronaves de transporte de pessoal de pequeno/médio porte. A origem dessa incorporação foram os elevados custos operativos e de manutenção das aeronaves antigas, em especial dos Fokker F-28, do qual três exemplares foram recuperados, mas estão chegando ao final de sua vida operativa.
É esperado que em aproximadamente dez dias uma segunda tripulação se desloque para buscar o segundo exemplar do contrato, que será matriculado T-96 “Paloma Gaúcha” (msn 145747) e que, juntamente com o T-95 “Vuelo del Pampero” (msn 145754), integrar-se-á ao Escuadrón II da I Brigada Aérea, sediada em El Palomar, Buenos Aires, onde se concentra o grosso da frota de transporte da arma aérea argentina. Ao ser dado conhecimento público do cancelamento da licitação para a obtenção de um segundo Boeing 737-700, fontes da Fuerza Aérea Argentina confirmaram que se encontram em andamento negociações para a aquisição de mais dois ERJ-140LR para fortalecer a frota do modelo, que foi escolhido como o ideal para o transporte de pessoal militar em voos regionais, podendo também ser empregado em tarefas humanitárias em caso de necessidade.
Os dois ERJ-140LR foram adquiridos à empresa Regional One Inc. a um custo de US$6.856.200,00. Ambas as aeronaves contam com mais de 20 anos de idade, havendo sido operadas pela American Eagle em rotas regionais. Os aviões têm autonomia de quase 3.000km, contam com equipamentos para pouso com baixa visibilidade de categoria II da Flight Dynamics, sistema de gerenciamento de voo da empresa Universal e GPS, e estão configurados para transporte de 43 passageiros (Texto e fotos de Ignacio Vivas Mansini).
Revista Segurança & Defesa
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