OPERAÇÃO SOUTHERN SEAS 2024: Marinha do Brasil finaliza exercício com a Marinha e a Guarda Costeira dos Estados Unidos

O USS George Washington (CVN-73), um navio-aeródromo de propulsão nuclear da classe "Nimitz", com capacidade para quase 6.000 tripulantes e até cerca de 80-90 aeronaves (dependendo dos modelos e configuração adotada), já está na costa do Brasil como parte da operação Southern Seas 2024.

Com 333m de comprimento e 40,8m de boca na linha d’água, o George Washington desloca 103.600t a plena carga e é impulsionado por dois reatores nucleares. Esta será a terceira participação do navio na Southern Seas, pois anteriormente já tomou parte nas edições 2008 e 2015 do exercício.

Dessa vez, porém, com uma grande novidade: pela primeira vez, os caças F-35C Lightning II de sua ala Aérea Embarcada, a Carrier Air Wing (CVW) 7, estarão presentes na Southern Seas.

A operação incluirá exercícios conjuntos e operações no mar com forças militares sul-americanas, bem como intercâmbios entre oficiais. Além do USS George Washington, os Estados Unidos participam com outros dois navios da Marinha — o contratorpedeiro USS Porter (DDG-78), da classe “Arleigh Burke Flight II” e o navio de reabastecimento USNS John Lenthall (T-AO-189), da classe “Henry J. Kaiser” — e um da Guarda Costeira, o National Security Cutter USCGC James (WMSL-754), da classe “Legend”.

O objetivo da Southern Seas 2024 é fortalecer a interoperabilidade e a proficiência das forças marítimas dos países envolvidos, promovendo parcerias e confiança na região.

Durante a passagem pelo litoral brasileiro, o George Washington visitará o porto do Rio de Janeiro, proporcionando oportunidades de intercâmbio e demonstrações de operações navais para as onze nações parceiras (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Holanda, Paraguai, Peru, Trinidad e Tobago e Uruguai), que terão oficiais a bordo.

O Contra-Almirante Jim Aiken, comandante das Forças Navais do Comando Sul dos EUA/4ª Frota, entidades responsáveis pela operação Southern Seas, destacou a importância dessas atividades para reforçar as relações marítimas e a cooperação entre os países envolvidos.