Indagada por jornalistas a respeito da veracidade ou não de notícias que vêm circulando na Internet a respeito da possível compra de 24 F-16C e 2 KC-135, a Força Aérea Brasileira oficialmente respondeu que “está levantando dados para a realização de um estudo sobre a possibilidade de aquisição de aeronaves de caça usadas F-16 Fighting Falcon”.
Além disso, garantiu que tal análise não tem nenhuma relação com a capacidade do Gripen, acrescentando que — ao contrário do que vem sendo persistentemente veiculado —, não estão sendo realizadas ações com governos ou empresas, nem foram definidas quantidades ou versões, e que as interações realizadas visaram tão somente o levantamento de dados.
Embora, infelizmente, não tenha sido uma negativa peremptória e final sobre o tema, a resposta da FAB provavelmente jogará um balde de água fria sobre aqueles que, movidos por seu natural ímpeto de entusiastas, ansiosamente aguardavam a substituição dos A-1 pelo F-16 num futuro muito próximo.
De qualquer modo, o que ficou bem claro é que a FAB não está envolvida em tratativas para adquirir células usadas de uma aeronave que participou — e não venceu — a concorrência FX-1. E vale a pena dizer que as células da outra aeronave mencionada, o KC-135, embora modernizadas e remotorizadas, estão na faixa de sessenta anos de idade.
Vários outros fatores contraindicariam uma aquisição como essa, mas basta mencionar o fato de que, se concretizada, ela criaria na FAB uma nova linha logística, introduzindo novos modelos de motor, de radar, novos recursos, software, processos, novas armas e sensores, etc.
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