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23 de setembro de 2025

Marinha do Brasil integra Operação “Unitas LXVI” com mais 24 países

Fragata “Independência” atraca nos EUA para exercício com mais de 8 mil militares Após pouco mais de um mês de trânsito, o Grupo-Tarefa brasileiro, composto pelo Comando da 2ª Divisão da Esquadra, pela Fragata “Independência” com um helicóptero “Super Lynx” embarcado, e por um Destacamento de Mergulhadores de Combate, chegou à Base Naval de Mayport, nos Estados Unidos da América (EUA), em 14 de setembro, para integrar a Força Multinacional Combinada da Operação “UNITAS LXVI”.
Cerimônia de abertura da Operação “Unitas LXVI”– Imagem: Marinha dos EUA
Ao atracar na Base Naval, o Comandante do Grupo-Tarefa brasileiro, Contra-Almirante Sérgio Blanco Ozório, recebeu, a bordo da Fragata “Independência”, o Adido Naval nos EUA, Contra-Almirante Neyder Camillo de Barros e o Comandante da 4ª Esquadra da Marinha dos EUA, Contra-Almirante Carlos Sardiello. A Operação “UNITAS” é o exercício marítimo multinacional mais antigo em atividade no mundo. Em 2025, alcança sua 66ª edição, reafirmando um legado de cooperação e interoperabilidade entre as marinhas das Américas e de nações parceiras de outros continentes.
Reunião Pré-Sail da Operação “UNITAS LXVI” realizada no “Ocean Breeze” – Imagem: Sargento Jennifer/Marinha do Brasil
Desde sua criação, em 1960, a “UNITAS” consolidou-se como o principal exercício naval voltado à segurança marítima no Hemisfério Ocidental. O evento proporciona ambiente realista para treinamentos conjuntos em operações navais complexas, como guerra antissubmarino, operações anfíbias, combate à pirataria, resposta a desastres e ações de ajuda humanitária. Ao longo das décadas, a operação evoluiu significativamente, incorporando novas tecnologias, doutrinas e táticas, refletindo as mudanças nas ameaças globais e na natureza do combate moderno.
O crescente envolvimento de forças navais de diferentes regiões do mundo amplia o escopo e a relevância estratégica da “UNITAS”, que se fortalece como plataforma essencial para o fortalecimento da interoperabilidade, confiança mútua e coesão entre os países participantes. Mais do que um exercício militar, a Operação “UNITAS” simboliza o compromisso permanente com a estabilidade, a segurança e a paz, além de demonstrar a capacidade coletiva de enfrentar os desafios do ambiente marítimo contemporâneo. A edição de 2025 da Operação “UNITAS” será conduzida de 15 de setembro a 6 de outubro, na costa leste dos EUA. As atividades ocorrerão entre as bases navais de Mayport, na Flórida, e Norfolk, na Virgínia. Participam da operação as Marinhas do Brasil, Argentina, Belize, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, França, Alemanha, Grécia, Guatemala, Honduras, Itália, México, Marrocos, Holanda, Jamaica, Japão, Panamá, Paraguai, Peru, Espanha e dos EUA, totalizando um efetivo estimado em mais de 8 mil militares. Serão mobilizados meios de superfície, aeronaves, submarinos e sistemas não tripulados, com foco em exercícios operacionais, táticos e estratégicos, como guerra de superfície, guerra antissubmarino, defesa aérea, operações anfíbias e exercícios com tiro real. A operação foi oficialmente iniciada com a cerimônia de abertura realizada em 15 de setembro, a bordo do USS “Arlington”, navio pertencente à Marinha dos Estados Unidos, atracado na Base Naval de Mayport. O evento contou com a presença de Oficiais e Praças de todas as nações participantes do exercício. Durante a cerimônia de abertura, o Contra-Almirante Sardiello afirmou, em seu discurso, que “a ‘UNITAS’ é uma oportunidade extraordinária para nos unirmos, operarmos juntos, aprimorarmos nossas habilidades e melhorarmos a interoperabilidade das forças participantes para responder a ameaças comuns.” A Operação “UNITAS” contará com uma fase de porto, realizada na Base Naval de Mayport, que incluirá a troca de conhecimentos entre especialistas, simpósios profissionais, intercâmbio de tripulantes e reuniões operacionais. Essa etapa tem como objetivo fortalecer a integração entre as marinhas participantes e promover o alinhamento técnico e tático antes do início das operações no mar. Após a preparação na fase de porto, as nações realizarão a fase de mar, a partir do dia 18 de setembro. Os principais objetivos da operação são aprimorar a interoperabilidade entre as marinhas participantes; realizar operações conjuntas e de segurança marítima; simular respostas a crises; integrar ações de cibersegurança; e treinar com sistemas de armas avançados. A operação também visa desenvolver habilidades de liderança e promover intercâmbio cultural e diplomático entre os participantes.
Marinha do Brasil (MB)

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