A história da Aviação de Patrulha tem início em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial.
Com a responsabilidade de vigiar o litoral brasileiro, 24 horas por dia, a Aviação de Patrulha começou sua história em 1942. Na época, em plena Segunda Guerra Mundial, o país se viu ameaçado pelos sucessivos afundamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães. Com apenas um ano e meio de existência, a FAB se lançou em atividade para superar todas as dificuldades.
Grupos de aviação foram distribuídos pelo território nacional. Em Salvador (BA), estabeleceu-se o 7º Grupo de Aviação de Patrulha, aproveitando as instalações do 2° Grupo de Bombardeio Médio.
Às 13h57 de 22 de maio de 1942, os Capitães Aviadores Parreiras Horta e Oswaldo Pamplona, em meio à formação operacional nos bombardeiros B-25 Mitchell recém recebidos das Forças Armadas dos Estados Unidos, lançaram um ataque ao submarino Barbarigo, da Regia Marina da Itália, a mesma que, quatro dias antes, havia torpedeado o navio Comandante Lyra, próximo ao Atol das Rocas. Surpreendido pela rápida ação, o submarino reagiu intensamente com fogo antiaéreo, submergiu e bateu em retirada. O fato marcou o batismo de fogo da FAB e passou a ser oficialmente assinalado como o Dia da Aviação de Patrulha.
De lá para cá, várias aeronaves já foram utilizadas pela Aviação de Patrulha: PV-1 Ventura, PV-2 Harpoon, B-25 Mitchel, P-15 Netuno, P-16 Tracker e P-95 Bandeirulha. Atualmente na FAB, as aeronaves P-3AM Orion e P-95M Bandeirulha são operadas por três Esquadrões: Orungan (1º/7º GAV), sediado em Santa Cruz (RJ); Phoenix (2º/7°GAV), em Canoas (RS); e Netuno (3º/7°GAV), em Belém (PA).
A Aviação de Patrulha sempre encarou desafios, usando as mais variadas aeronaves. Hoje em dia, cumpre a sua missão com vetores estratégicos que desempenham papéis não somente de patrulha marítima, como diversas outras ações que são imprescindíveis para a FAB no que diz respeito ao cumprimento de sua missão de manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria. Confira o depoimento de militares dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.
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