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23 de maio de 2022

Aviação de Patrulha chega aos 80 anos

A história da Aviação de Patrulha tem início em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial.

Com a responsabilidade de vigiar o litoral brasileiro, 24 horas por dia, a Aviação de Patrulha começou sua história em 1942. Na época, em plena  Segunda Guerra Mundial, o país se viu ameaçado pelos sucessivos  afundamentos de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães. Com apenas um ano e meio de existência, a FAB se lançou em atividade para superar todas as dificuldades.

Grupos  de aviação foram distribuídos pelo território nacional. Em Salvador (BA), estabeleceu-se o 7º Grupo de Aviação de Patrulha, aproveitando as instalações do 2° Grupo de Bombardeio Médio.

Às  13h57 de 22 de maio de 1942, os Capitães Aviadores Parreiras Horta e  Oswaldo Pamplona, em meio à formação operacional nos bombardeiros B-25  Mitchell recém recebidos das Forças Armadas dos Estados Unidos, lançaram  um ataque ao submarino Barbarigo, da Regia Marina da Itália, a mesma  que, quatro dias antes, havia torpedeado o navio Comandante Lyra,  próximo ao Atol das Rocas. Surpreendido pela rápida ação, o submarino  reagiu intensamente com fogo antiaéreo, submergiu e bateu em retirada. O  fato marcou o batismo de fogo da FAB e passou a ser oficialmente  assinalado como o Dia da Aviação de Patrulha.

De  lá para cá, várias aeronaves já foram utilizadas pela Aviação de  Patrulha: PV-1 Ventura, PV-2 Harpoon, B-25 Mitchel, P-15 Netuno, P-16  Tracker e P-95 Bandeirulha. Atualmente na FAB, as aeronaves P-3AM Orion e  P-95M Bandeirulha são operadas por três Esquadrões: Orungan (1º/7º  GAV), sediado em Santa Cruz (RJ); Phoenix (2º/7°GAV), em Canoas (RS); e  Netuno (3º/7°GAV), em Belém (PA).

A  Aviação de Patrulha sempre encarou desafios, usando as mais variadas  aeronaves. Hoje em dia, cumpre a sua missão com vetores estratégicos que  desempenham papéis não somente de patrulha marítima, como diversas  outras ações que são imprescindíveis para a FAB no que diz respeito ao  cumprimento de sua missão de manter a soberania do espaço aéreo e  integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria. Confira o depoimento de militares dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.


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