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19 de agosto de 2024

Itaguaí Construções Navais conclui mais um marco industrial

Submarino Tonelero no Shiplift – Foto Flávio Júnior

Manobra de flutuação do navio permite que ele se torne independente do Main Hall e inicie suas provas no mar Na sexta-feira, 16 de agosto, a Itaguaí Construções Navais (ICN) realizou com sucesso mais uma etapa do processo construtivo do Submarino Tonelero, o 3º navio de propulsão diesel-elétrica do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). A atividade que consistiu na manobra de flutuação operacional do navio, representa o cumprimento do J6, um importante marco industrial e precede marcos ainda mais desafiadores no estágio evolutivo deste submarino.
José Neto (2º da esquerda para a direita) e equipe durante mais um marco alcançado – Foto Flávio Júnior / Com ICN
Para entender melhor a manobra, conversamos com o Líder das Saídas de Mar, José de Andrade e Silva Neto. Segundo Neto, a realização do J6 é o que concede autonomia ao navio em relação ao estaleiro.

– A conclusão dessa atividade vai fazer com que o Submarino Tonelero não seja mais dependente do Main Hall e após sua flutuação, atracará no Cais 12 passando a depender somente do próprio navio. Destaca Neto, explicando ainda que os próximos passos serão o cumprimento dos marcos J5 e J7.
– O “J5” é o início de fato da operação dos motores Diesel Geradores, enquanto o “J7” é o que dá autonomia no tocante à propulsão do submarino. Desse modo, o navio flutua e podemos verificar a capacidade de carregar as baterias com os diesel geradores, assim como, testar a sua propulsão para que ele tenha independência para navegar na superfície – Esclarece.
PRÓXIMAS BRAÇADAS

Após a conclusão desses importantes desafios, a próxima batalha será a realização do J8, que é a imersão estática que permite a verificação da estabilidade do submarino. Com o J8, é possível alinhar a capacidade de carregar as baterias e a permanência dele no mar, e também, a capacidade de navegar de forma independente assim como flutuar, ou seja, garantindo a estabilidade do navio.
– A expectativa é que a primeira saída de mar (J8), seja em outubro. E no final de novembro, a navegação independente na superfície. A união destes 3 marcos, vão garantir a execução do J9 que se trata da navegação na superfície, planejada para ocorrer até o fim do ano – concluiu Neto. Itaguaí Construções Navais (ICN) Reportagem: Flávio Júnior Fotos Flávio Júnior

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