3 de novembro de 2024
EM MENOS DE DEZ MESES, POLÍCIA MILITAR SUPERA SEU PRÓPRIO RECORDE DE APREENSÃO ANUAL DE FUZIS
Com dois meses e 20 dias de antecedência, o número de fuzis apreendidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro já é o maior da série histórica da Corporação, iniciada em 2015. Entre 1º de janeiro a 11 de outubro deste ano, somente os policiais militares apreenderam 519 fuzis, superando a marca de 2019, quando foram recolhidas das mãos de criminosos 504 armas de guerra.
Os dados estão contidos em levantamento feito pela Subsecretaria de Inteligência (SSI) da SEPM, que contabiliza diariamente o saldo operacional da Corporação e analisa as informações, como por exemplo a procedência das armas e as áreas de policiamento que registram as maiores apreensões.
Para o secretário da SEPM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, os números expressivos de fuzis apreendidos revelam o empenho diário dos policiais e a certeza de que muitas vidas foram preservadas com a retirada de circulação dessas armas de guerra.
Mas faz uma advertência:
– Essa quantidade de fuzis indica também que o desafio de combater o tráfico internacional de armas depende de uma sinergia maior com as forças de segurança federais. Quase todas essas armas são fabricadas no exterior. A Polícia Militar continuará atuando para apreender os fuzis, mas precisamos evitar que cheguem ao nosso estado – afirma o coronel Menezes.
Um levantamento feito pela SSI sobre a procedência dos fuzis apreendidos por policiais militares, analisando as apreensões entre janeiro e 26 de setembro deste ano, quase 50% das armas eram da marca norte-americana Colt. Menos de 5% das armas foram fabricadas por empresas brasileiras. Um outro detalhe chamou a atenção: quase 30% dos fuzis não tinham marca definida, indicando que chegaram ao estado em peças separadas para depois serem montados por armeiros das facções criminosas.
Um outro levantamento da SSI, feito com base no período de 01 de janeiro a 06 de outubro deste ano, compilou as apreensões de fuzis pelas áreas de policiamento, ou seja, por Comandos de Policiamento de Área (CPA).
O levantamento constatou que 46,8% dos fuzis foram apreendidos na área do 2º CPA (Zona Oeste e parte da Zona Norte da capital); 25,2% no 3º CPA (Baixada Fluminense); 18,7% no 1º CPA (Centro, Zona Sul e parte da Zona Norte da capital); 7,3% no 4º CPA (Leste Fluminense); 1,3% no 5º CPA (Sul Fluminense e Costa Verde); e 0,3% no 6º CPA (Norte e Noroeste Fluminense). No 7º CPA (Região Serrana), não houve apreensão de fuzil até o dia 11 de outubro deste ano.
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